Quando a minha retina se cansou de ver rotina bati as botas e sai da rota, perdi a órbita.
E dizem que o coração é do tamanho da minha mão, então prendo você entre os dedos e dou um laço, caio logo pro abraço.
O abraço é um laço depois de um passo, que dura um segundo mas passa como dois milésimos.
Milésimos, mil anos, uma década que não te vejo. Entre um abraço e outro um centenário, volte pro nosso Brasil amarelo-canário.
Ia até te fazer uma carta. Pra você vir logo pro nosso abraço, mas desequilibrei o lápis e o lápis também perdeu o passo.
Se Djavan não entender, que fique só por escrito isto tudo que nem por menor é bonito.
E eu, que carrego nas lágrimas um monte de por quês, resolvi trazer no sorriso todas as respostas.
E é só pra te atrair, só pra te atrair.
Quando eu voltar pra minha órbita, já vão ter mudado as estações e trairei o seu e a outros mil corações.
Você não é ruim de interpretação, é que o texto não tem sentido mesmo.
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