Sem Fim

A tristeza é gratuita, a felicidade não.

Paga-se caro para abandonar a tristeza, a inerte falta do que fazer, a busca por algo que só se lembra na hora de rezar. Homens e mulheres levam uma vida inteira deitados em suas camas pedindo pra acordar e ter um emprego melhor, e nunca vão procurar. As vezes acredito estar num grande jogo de videogame, e se estivessemos: cada pedido seria como um macete, apareceria lá um iconezinho que era só clicar e adicionaria o pedido (do macete) ao equipamento do jogador. Enfim, se pedimos e pedimos sem nunca ir buscar (ou clicar no ícone) quando dermos conta estarão lá mil  pedidos iguais a disposição e nem saberemos mais em qual clicar primeiro.
O computador daria um treco, reiniciaria sem aviso prévio. A bondade divina está próxima. Não... eu não queria falar de vontade divina, escrever tá me virando um malefício.... e não consigo terminar. 

2 comentários:

Bruno de Abreu 24 de março de 2009 às 21:12  

Poxa, já está dando a impressão de que nem venho mais te ler. Acredite, é só impressão...

Ótimo o medo árduo! Você descreve de um jeito...
comentar fica até complicado.

Gostei do sem fim: bem o jeito Lílian de ser inusitado.
Quanto a você, cuidado pra não sofrer uma pane de tanto escrever.

( hahaha)

Anônimo 26 de março de 2009 às 12:28  

:S Acho que entendi.

Queria saber o que dizer agora, dizer que... ...não sei. Já tem 4 minutos que eu tô escrevendo isto...

Nunca soube fazer maçetes direito, não conseguia memorizar a sequencia de botões e movimentos com a manete. Daí que nunca consegui jogar street fighter, nunca dei um Radúúúquem com o Ryu, e na vida acabei por escolher outros jogos que não esses de luta.

Luta é contato físico, e um soco no estomago é contato social.

Ainda estou confuso....

Pesquisa

04/08/2009

No final de 2007 eu perdia o sono semanalmente pensando em algum texto. O cansaço físico me impedia levantar da cama para anotar os poemas, textos e frases que vinham à cabeça. Criei então o Segundo Lílian, em Junho de 2008. Postando anotações feitas na madrugada, sonhos rememorados na manhã seguinte, inspirações do meio do sono vespertino. Sem habilidade de escrita tive um blog trágico, perdi meus leitores e a vontade de escrever.
No final daquele ano resolvi criar o Insônia Registrada. Já que todos meus textos eram decididos durante a insônia, ou me tiravam o sono. Era um novo blog, pensado diferente, com novo tema, nova forma de escrita, novo visual - que já foi modificado uma dezena de vezes - além de agora um período de vida bem mais traduzível em letras.
Hoje, o blog já virou um vício. Textos, links, vídeos, descobertas, lembranças... tudo vem pra cá. Tirando o sono de quem lê também. Tamanho vício me levou a criar um blog de esportes, um de filme, participar brevemente de um blog de humor e me fez até perder a vergonha do Segundo Lílian.
Porque segundo Lílian, a insônia será registrada.