Minha postagem número 100 demorou muito tempo pra sair. E só saiu porque não quis adquirir a crise de bartebly (não estou certa do nome, depois confirmo e explico). É algo como achar inútil a própria escrita e abandoná-la. Enfim...
Resolvi postar um poema que gostaria de ser música, caso eu soubesse violão (ou qualquer instrumento). Talvez só uma pessoa o entenda como é para entendê-lo, não vou explicar o verdadeiro sentido. O mais próximo que alguém pode chegar, acho. Que é imaginando um fake, destes de orkut declamando/cantando pra quem o criou. Um amigo imaginário, que você não compartilha com ninguém, um dia sabe-se lá como... ele lhe escreve. Acho que seria mais ou menos assim:
Não sei porque
Insisto em acreditar
Nas novas mentiras
Que você pegou um dia emprestadas
E nunca mais quis devolver
Eu não sei porque
Você insiste em contar
As velhas histórias
Que você nunca irá viver
E eu... porque
Dentro da sua cabeça
Eu acabo por existir
E a falta que me faz
Ela só faz falta pra você
E os dias vão passando
Você não consegue me esquecer
Mas também
Ninguém irá lembrar
De alguém
Que só existiu pra você
Ah, eu te imagino
Me imaginando o tempo todo
E eu sei que não existo
Quando não pensa em mim
E eu sei que não sou o mesmo
Quando não estou aqui
Eu te traria mil flores
E de joelhos
Tentaria me desculpar
Por invadir seus pensamentos
E nunca mais...
Nunca
Sair de lá
Também acho que ficou um tanto primário, depois de explicado ficou pior ainda. Mas eu não quero parar de escrever por me achar medíocre (e eu continuo achando), quero escrever um livro primeiro. Amém.
2 comentários:
voltou!
olha, essa crise de bartebly também andou me rondando...
mas a gente tem mesmo que insistir em acreditar, como diz seu poema
feliz páscoa para lilian e muito muito muito muito muito chocolate
te desafio a escrever sobre coelhinhos ( aliás, os da páscoa, fiquei sabendo, são fêmeas, o que é mais lógico: se os coelhos botassem ovos, a fêmea que o faria, como acontece com as galinhas).
até...!
Isso me faz lembrar o quanto sou ruim emn interpretar poemas e versos e coisas desse tipo. Já li 3 vêzes, e acho que terei que ler mais 3 pra começar a pegar o verdadeiro sentido.
Meu cérebro não sintoniza de jeito nenhum...
edo...
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