Sede
e mia o gato
Incomodo
no sofá
que
sempre
me acomoda
Barulho
e mia o gato
o calor
abafa os carros
a sede
esquece o resto
Poema
e mia o gato
mas não
não sai nada
sede
e vence o calor.
Sei que poemas não é meu forte, mas to estudando sobre eles agora e cada vez me apaixonando mais. Se pesquisarem bem nestes arquivos perceberão que comecei a escrever por não saber escrever, aos poucos vou aprendendo transpassar a idéia e a alma pro papel, ou pra tela. Agora é a vez de começar aprender versificar o sentimento, vou tentando e vocês me ajudando. Críticas, por favor, não aprendo sem elas!
4 comentários:
interessante... olha, acho que não sei criticar poemas, mas vc conseguiu passar bem a sensação. algo desconexo, as coisas do momento (sede, poema, gato miando, calor) tudo escrito de uma forma que nos passa a sensação de abafado, daquela preguiça de quando a gente ta exausto e fica pensando uns pensamentos curtos sem porquê que ficam indo e voltando...
embora goste de poemas mais fluidos, vc tem muita habilidade pra sintese.
Tá indo bem...
Tá indo bem...
edo...
Se chovia cedo,
descaradamente,
e ria em ti algum suor
de madrugada, nessa insônia nua,
então, rasgou em mim o verbo
que dispersou meu medo
e eu fui apenas um travesseiro
amassado como companheiro
dos teus delírios...
Bom, cosumo sempre dizer que a única técnica necessária à poesia
é ter a alma nua para revelar alguns silêncios, o resto, as palavras se agrupam e se entendem para dizer o que ficou guardado...
Beijos, Lílian...
Bom, bom!
Escreva, escreva, escreva!
Você consegue passar bem o sentimento.
Beijos,
Jade.
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